domingo, 13 de abril de 2008

China acusa nove monges de ato terrorista

A China prendeu nove monges budistas tibetanos que acusa de um ataque a bomba contra um prédio público em 23 de março.

O governo chinês responsabiliza o Dalai Lama, líder político e espiritual do Tibete, e seus seguidores pela onda de manifestações de protesto iniciada em 10 março, aniversário da revolta tibetana de 1959. Recentemente, anunciou que extremistas muçulmanos estariam planejando atentados contra atletas, jornalistas e turistas para boicotar a Olimpíada de Beijim, que começa em 8 de agosto.

Mas até agora, não havia denunciado nenhum atentado a bomba. A agência de notícias oficial Nova China informou que nove monges do Mosteiro de Tongxia confessaram-se culpado pelo ataque, sem falar sobre os efeitos da suposta explosão.

No sábado, o presidente Hu Jintao acusou o Dalai Lama de querer "dividir a pátria", "incitar à violência" e "arruinar a Olimpíada de Beijim" usando métodos violentos. É o discurso oficial da ditadura militar chinesa.

"Não estamos contra vocês, e eu não independência", reiterou o Dalai Lama.

A última denúncia é de uma aliança entre os tibetanos e os extremistas muçulmanos da minoria étnica uigur da província de Xinjiang, no Oeste da China, no Turquestão Oriental, que como o Tibete teve uma breve vida independente entre o colapso do império chinês, em 1912, e a vitória da revolução comunista em 1949.

É a paranóia do regime comunista chinês chegando a seu mais alto grau, por causa das pressões causadas pela violenta repressão ao movimento pela liberdade no Tibete.

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