terça-feira, 11 de março de 2008

Exército da Colômbia encurralou as FARC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estão se desintegrando. Perdem 200 guerrilheiros a cada mês.

O grande golpe foi a morte do subcomandante Raúl Reyes, segundo homem na hierarquia do grupo terrorista, durante um bombardeio a seu acampamento, situado no Equador, em 1º de março. Esse bombardeio gerou uma crise internacional, superada com a intermediação brasileira, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e do Grupo do Rio.

Mais grave ainda, do ponto de vista militar, foi a morte do comandante Iván Ríos. Ele foi morto por um companheiro interessado em obter a recompensa oferecida pelo governo colombiano pela sua morte, um sinal de quebra da disciplina e da hierarquia militar que é fatal para uma força armada.

Pablo Montoya vai receber US$ 2,5 milhões pela traição.

Quando o presidente Álvaro Uribe tomou posse, em 2002, as FARC tinham 19 mil guerrilheiros, lutavam em 70 frentes de combate e controlavam uma área duas vezes maior do que o estado de Sergipe. Em menos de seis anos, perderam 8 mil homens e pararam de atuar em pelo menos 20 frentes.

O número de seqüestros caiu 83% e o de atentados, 80%.

Leia mais no jornal espanhol El País.

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