sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Rússia fecha escritórios do Conselho Britânico

Na sua guerrinha fria com o Reino Unido desde o assassinato em Londres do ex-espião russo naturalizado britânico Alexander Litvinenko, em novembro de 2006, a Rússia fechou todos os escritórios no país do Conselho Britânico, um órgão de promoção cultural da Grã-Bretanha.

O ministro do Exterior britânico, David Miliband, acusou a Rússia de ressuscitar os métodos da Guerra Fria, a grande confrontação entre capitalismo e comunismo que marcou a história da segunda metade do século 20, considerando a atitude russa "repreensível".

Em Moscou, o governo russo alegou que "tentativas de politizar o tema de parte dos britânicos, de distorcer os fatos e de usar uma retórica negativa não ajudam a melhorar as relações bilaterais.

Litvinenko, ligado a líderes da oposição russa como o megaempresário Boris Berezovski, foi envenenado em Londres pelo elemento radioativo Polônio-210 e agonizou durante três semanas.

O principal acusado pela polícia britânica pelo assassinato, Andrei Lugovoi, outro ex-agente russo, foi eleito deputado federal da Duma do Estado (Câmara) em dezembro do ano passado. Goza, agora de imunidade parlamentar. Mas é claro que o Kremlin nunca pensou em extraditá-lo.

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