domingo, 2 de dezembro de 2007

FARC pedem mediação de Sarkozy

Como o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, suspendeu a mediação para 45 libertar reféns seqüestrados pela guerrilha, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) declararam que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, pode ter um papel "muito importante" nessas negociações. As FARC querem em troca cerca de 500 guerrilheiros presos na Colômbia.

A França tem um interesse especial pela ex-senadora e candidata à Presidência da Colômbia em 2002 Ingrid Betancourt, que tem dupla nacionalidade: é franco-colombiana.

"O presidente Sarkozy pode desempenhar um papel muito importante para que o processo de troca de reféns retome seu curso inicial, que produziu bons resultados com Hugo Chávez", declarou Ivan Márquez, comandante das FARC, em entrevista à Agência Bolivarista de Imprensa.

Depois de se apresentar como membro do Secretariado das FARC, o comandante Márquez afirmou que as "provas de vida dos reféns" descobertas sexta-feira pelo Exército da Colômbia "tinham como destinatário Hugo Chávez, e o governo colombiano sabia disso".

"A burrice de Bogotá nos obriga a tomar medidas drásticas porque as FARC não pode correr nem assumir gratuitamente o risco de que outros emissários sejam detidos", protestou o comandante guerrilheiro.

As FARC exigem que o governo crie uma zona desmilitarizada onde seriam realizadas as negociações. O presidente Uribe rejeita esta possibilidade.

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