segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Cristina Kirchner está perto da vitória

Uma semana antes da eleição presidencial do próximo domingo, 28 de outubro, na Argentina, as pesquisas indicavam a forte probabilidade de uma vitória da senadora e primeira-dama Cristina Fernández de Kirchner já no primeiro turno. Seu marido, o presidente Néstor Kirchner, a indicou por estar menos desgastada. Mas é a recuperação econômica sob Kirchner, depois do colapso da dolarização em 2001, que garante a vitória da candidata oficial.

Na Argentina, para ganhar no primeiro turno, é preciso receber mais de 45% dos votos válidos ou 40% e uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado.

Pela pesquisa divulgada ontem pelo jornal La Nación, Cristina tem 40,9% e uma vantagem de 26,4 pontos sobre a segunda colocada, a esquerdista Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, que tem 14,5%, enquanto que o ex-ministro da Economia que negociou o fim do calote, Roberto Lavagna, de Uma Nação Avançada, obteve 10,8%, e Alberto Rodríguez Saá subiu para 7,2%.

Mais uma vez, a economia decide. Como observa Oliver Galak, de La Nación, "o clima é de continuísmo mas não há triunfalismo oficialista nem adesão ideológica. A economia será determinante".

Desde que Kirchner chegou ao poder, há quatro anos e meio, a pobreza caiu de 54% para 23,4%, a miséria de 27,7% para 8,2% e o desemprego de 17,8% para 7,7%. A massa salarial cresceu 89,4% e o consumo nos supermercados já supera os 50%.

A economia argentina se expandiu a um ritmo anual de mais de 8%. Este ano as exportações devem passar de US$50 bilhões.

Leia mais em La Nación.

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