segunda-feira, 19 de março de 2007

Preso em Guantânamo confessa ataque ao USS Cole

Walid ben Attach, suspeito de pertencer à rede terrorista Al Caeda, confessou ter planejado o ataque contra o navio de guerra americano USS Cole, em outubro de 2000, no Iêmen, e os atentados terroristas contra as embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia, em agosto de 1998, afirma o Departamento da Defesa dos EUA.

Mais de 200 pessoas foram mortas nos ataques contra as embaixadas na África e 17 marinheiros no atentado-suicida com uma lancha-bomba jogada contra o destróier USS Cole.

"Participei da compra de explosivos", admitiu Ben Attach. "Organizei o plano da operação com um ano e meio de antecedência, comprei a lancha e recrutei os membros que realizaram a operação.

Ben Attach, suspeito de ter sido motorista particular de Ben Laden, é um dos 14 prisioneiros de "alto valor" transferindo para a base naval de Guantânamo, um enclave americano em Cuba, depois de ser detido pela CIA (Agência Central de Inteligência) numa prisão secreta.

As audiências para decidir se ele será declarado "combatente ilegal", que pode ser detido indefinidamente e julgado por tribunais militares especiais, começaram hoje. Espera-se que os 14 sejam enquadrados nesta categoria especial criada pelo governo George Walker Bush para negar aos prisioneiros na guerra contra o terrorismo os direitos previstos nas Convenções de Genebra.

Suspeito de ser um chefes de operações d'al Caeda, Attach também é conhecido como Taufiq Attach Khallada ou simplesmente Khallad.

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