domingo, 11 de março de 2007

Irã considera reunião de Bagdá um "bom passo"

O regime fundamentalista do do Irã considerou um "bom passo" a conferência para estabilizar o Iraque realizada neste sábado em Bagdá, onde manteve contato direto com os Estados Unidos.

Todos os países vizinhos do Iraque e as potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, China, França, Reino Unido e Rússia) concordaram na necessidade de contter a violência no país. O primeiro-ministro Nuri al-Maliki apelou ao Irã para que confirme suas declarações contra a violência com atos, advertindo que uma guerra civil no Iraque pode se espalhar por todo o Oriente Médio.

Hoje, terroristas suicidades mataram pelo menos 58 iraquianos, sendo 31 peregrinos.

"Espero que outros países presentes à conferência em Bagdá mudem seu comportamento político em relação ao Iraque", declarou o porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, Mohammad Ali Husseini, descrevendo as negociações como "construtivas".

A imprensa da Síria, controlada pelo governo, defendeu uma "solução política" negociada para acabar com a violência política no Iraque.

Em abril, haverá uma conferência interministerial em Istambul, na Turquia, ampliada pela participação da Alemanha, da Itália e do Japão, ao lado dos cinco grandes do Conselho de Segurança da ONU e dos países vizinhos do Iraque. O objetivo é a paz no Iraque, em guerra desde a invasão americana de 20 de março de 2003.

A esperança é que, se os EUA e o Irã conseguirem se entender sobre o futuro do Iraque, sejam capazes de desarmar a crise provocada pelo programa nuclear iraniano, suspeito de desenvolver armas atômicas.

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