sábado, 6 de janeiro de 2007

Argentina teve inflação de 9,8% em 2006

Com alta de 1% em dezembro, a inflação terminou o ano na Argentina em 9,8%. Mas produtos e serviços consumidos pela classe média subiram bem acima desta taxa, como educação (19,9%), comer na rua (20%), comida para levar (14,9%), roupas (14,6%) e aluguéis (13,8%).

Os "acordos de preços" impostos pelo governo Néstor Kirchner permitiram um controle relativo de bebidas e alimentos, que subiram 10,5%, pouco acima da taxa de inflação. Mas o jornal argentino La Nación afirma que o governo gastou 4,418 bilhões de pesos em subsídios diretos a atividades que pesam no índice de inflação, como eletricidade e transportes.

Na América do Sul, só tiveram taxas de inflação maiores a Venezuela (17%) e o Paraguai (12,5%). O Peru teve um crescimento quase igual ao da Argentina (8,7%) com uma inflação de 1,14%, a menor em cinco anos. Já o Chile cresceu 4,4% com 2,6% de inflação, abaixo da expectativa, que era de 3,7% ao ano.

Estes dados são da Comissão Econômica para a América Latina da ONU (Cepal).

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