sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Hamas acusa guarda do presidente palestino de tentar matar o primeiro-ministro Haniyeh

O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que domina o governo palestino, acusou a polícia do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, de tentar matar o primeiro-ministro Ismail Haniyeh, enquanto ele era impedido por Israel de cruzar a fronteira do Egito com a Faixa de Gaza na passagem de Rafah.

Israel bloqueou a entrada de Haniyeh porque ele trazia US$ 35 milhões do Irã e de países árabes. O primeiro-ministro palestino teve de deixar o dinheiro para entrar em Gaza.

Desde a vitória do Hamas, em 25 de janeiro deste ano, os EUA, a União Européia e Israel boicotam economicamente o governo palestino, já que o partido não abandonou a luta armada nem reconhece Israel.

Abbas estava pressionando Haniyeh a resolver a crise econômica para ver se o fazia mudar de posição, reconhecer Israel e abandonar a luta armada, o que não só acabaria com o boicote econômico como abriria caminho para negociações de paz com a criação de um Estado palestino.

Mas a situação definitivamente não é de paz dentro do próprio movimento palestino.

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