quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Extremistas crescem em eleições na Holanda

A Democracia Cristã venceu as eleições nacionais na Holanda. Mas seu líder, Jan Peter Balkenende, enfrentará sérias dificuldades para formar um governo estável, já que a coalizão governista democrata-crstã-liberal perdeu deputados, assim como a oposição trabalhistas. Analistas prevêem que a formação do novo governo pode levar meses.

Enquanto a oposição trabalhista (PvdA) perdeu 10 cadeiras, ficando com 32, no parlamento, de 150, a extrema esquerda (SP)avançou de 17 para 26 cadeiras e a extrema direita antimuçulmana (PVV) estréia com nove deputados.

Balkenende não poderá repetir a coalizão de 2003 porque os liberais perderam seis das 28 cadeiras que tinham. Nem mesmo uma aliança dos dois maiores partidos, como aconteceu no ano passado na vizinha Alemanha, resolveria o problema na Holanda. Juntos, os 41 deputados democratas-cristãos e os 32 trabalhistas somariam 73, três a menos do que a maioria absoluta.

Só seria possível fazer uma coligação de centro-direita com o apoio de pequenos partidos, a União Cristã (CU, 6 cadeiras), os calvinistas do SGP (2 cadeiras) e os liberais-democratas do D66 (3 deputados) e os nove do partido antimuçulmano PVV. É improvável que este ano partido de extrema direita entre no governo.

Por outro lado, a expressiva votação dos trabalhistas, da extrema esquerda e da União Cristã revela uma preocupação social do eleitorado que terá de ser levada em consideração pelo novo primeiro-ministro.


Solamente con el apoyo del partido antimusulmán (PVV, 9 escaños), los cristianos (CU, 6 escaños), los calvinistas (SGP, 2 asientos) y los demócrata-liberales (D66, 3 escaños) se podría hablar de esta posibilidad que a primera vista parece remota. Además, el apoyo al SP, a los cristianos del CU (Christen Unie) y el hecho de que, a pesar de su caída, los laboristas siguen siendo la segunda fuerza más votada, ha sido interpretado por los políticos de La Haya como un llamamiento a fortalecer el aspecto social en el Ejecutivo.

También está claro que sea cual sea la composición del futuro Gobierno, éste será al menos tripartito porque ni tan siquiera una posible alianza entre los dos más grandes (democristianos y laboristas, 73 asientos juntos) suman los 75 escaños que se necesitan para obtener una mayoría en un Parlamento de 150 diputados. El proceso de formación de gobierno se pronostica largo, de meses.

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