sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Pentágono admite aumento da violência no Iraque mas nega que país esteja em guerra civil

Mais de 1,8 mil pessoas foram mortas em agosto no Iraque, em comparação com mais de 1,6 mil em julho. A grande maioria (90%) foi executada a sangue frio, informa um relatório divulgado hoje pelo Departamento da Defesa dos Estados Unidos.

Nos últimos três meses, a violência aumentou. Há em média 120 mortes por dia e quase 800 ataques por semana. É um aumento de 51% no número de mortes e de 15% no número de ataques. Mas o Pentágono afirma que "a atual onda de violência não é uma guerra civil" e que "uma guerra civil pode ser evitada".

O documento constata que mais do que ações terroristas ou ataques contra as forças de ocupação, a principal causa desta mortandade é o conflito sectário entre árabes sunitas e árabes xiitas. Cada vez mais os terroristas atacam outros iraquianos por diferenças étnicas ou religiosas.

"As tensões sectárias aumentaram no último trimestre, com um número crescente de execuções sumárias, seqüestros e ataques contra civis", diz o documento enviado ao Congresso dos EUA.

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