domingo, 16 de abril de 2006

Irã recruta voluntários para o martírio

Um grupo radical iraniano afirma ter alistado mais de 200 voluntários para operações terroristas suicidas contra alvos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha. O jornal britânico The Sunday Times declarou no domingo que já há 40 mil voluntários. Mas o Comitê para Celebração dos Mártires da Campanha Islâmica Global disse que por enquanto tem pouco mais de 200 voluntários. Para o diretor do Centro de Estudos Estratégicos Doutrinais dos Guardiães da Revolução, Hassan Abbasi, já há 29 alvos escolhidos.

No sábado, o jornal esquerdista britânico The Guardian noticiou que os EUA e a Grã-Bretanha simularam em 2004 um bombardeio contra as instalações nucleares do Irã, suspeito de tentar desenvolver armas atômicas.

A crise envolvendo o programa nuclear iraniano está sendo examinada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Depois que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou oficialmente que o país já consegue enriquecer urânio para fins pacíficos, o presidente dos EUA, George Walker Bush, pediu medidas duras ao Conselho de Segurança. A secretária de Estado, Condoleezza Rice, pediu uma resolução com base no Capítulo 7 da Carta da ONU, que prevê a autorização do uso da força.

O Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional, dos EUA, informou que o Irã ampliou suas instalações em Isfahan e reforçou a central nuclear subterrânea de Natanz, dois alvos prioritários de um possível bombardeio aéreo para tentar destruir o programa nuclear iraniano.

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